A Guiné-Bissau, com ~1,9 milhão de habitantes, é um dos países mais pobres e politicamente instáveis do grupo, mas mesmo assim reconheceu a importância da transformação digital para melhorar governança e inclusão. Em janeiro de 2025, o governo bissauense lançou a Estratégia Nacional de Transformação Digital (ENTD.GW), desenvolvida com apoio do Programa da ONU (PNUD) e da Universidade das Nações Unidas. Essa estratégia abrange 10 pilares (infraestrutura, dados, economia, pessoas, alfabetização digital, governança, inovação, confiança, sustentabilidade e serviços públicos) e definiu 55 iniciativas para guiar a transição digital do país até 2030. A aprovação desta estratégia no Conselho de Ministros está em andamento e o governo demonstra alto engajamento, até no nível de Primeiro-Ministro, para impulsionar o digital. Dada sua fragilidade institucional, a Guiné-Bissau depende fortemente de apoio de doadores. Projetos digitais aqui tendem a ser financiados por organizações como Banco Mundial, BAD, UE, PNUD.